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LETRINHAS DO RDB

Ferreiras de muitas amizades

Vadinho foi um verdadeiro homem dos sete instrumentos nos bastidores do futebol de Caxias e América. Passou de cima para baixo em trânsito livre com sua simplicidade e honestidade. Os filhos Vanderlei e Gilmar tiveram de onde copiar o bom exemplo. E seguem ligados as origens da família Ferreira. Tive a oportunidade de conhecer Neni (o senhor Vanderlei que agora habita na paradisíaca Enseada), em época de zagueiro raçudo, e Gilmazinho, o talento na armação de jogadas, mas que por ironia do destino e treinadores que acham que podem dar um novo rumo para um talento, foi transformado apenas em lateral de forte marcação. E por isso Gilmar foi deslocado para a ala esquerda e nunca mais voltou ao posto original. Tal e qual como conheci a dupla, quando estavam sob a batuta de Linor do Rosário no Caxias mirim, até os dias de hoje, os Ferreiras tem no futebol o elo das suas principais amizades. O tempo não apaga e nem esquece estas pequenas preciosidades. Uma amizade diz muito mais.


Valentão não encara

Até chegar na arbitragem, Vanderlei Ferreira, Neni – o filho do seu Vadinho e irmão de Gilmarzinho, percorreu ou correu pelos campos do futebol como zagueiro (desde o infantil do Caxias) e esteve em quadra no futsal, como goleiro. Áreas diferentes e posições que não estão nem um pouco alinhadas. A raça foi a mesma e também se prolongou com o apito. E fez cada uma destas etapas com perfeição. Só não tinha disciplina (sem ser maldoso) como atleta. E conseguiu como árbitro impor respeito colocando em prática as 17 regras do futebol. Foi zagueiro em jogos decisivos, mesmo que para isso precisou ter pés um pouco pesados. Foi goleiro de futsal, mesmo que para isso as mãos nem sempre chegavam perto da bola. E foi árbitro para os confrontos onde havia a rivalidade velada e sempre conseguiu apitar os 90 minutos sem ter nenhum dos litigantes lhe encostado um dedo.

Vanderlei e Gilmar: o futebol em famíliaFoto: arquivo RDB

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